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China e Brasil fazem acordo comercial para utilizarem as próprias moedas

Bandeiras do Brasil e da China cruzadas representando acordo comercial.

A China e o Brasil realizaram um acordo de comércio internacional de produtos e serviços em suas próprias moedas, sem a necessidade de usar o dólar americano como intermediário.

O acordo permitirá que as duas maiores economias da Ásia e da América Latina realizem transações financeiras e comerciais diretamente, trocando Yuan por Reais e vice-versa.

Essa medida impacta diretamente atividades relacionadas ao Comércio Exterior. Documentos de importação, como a Commercial Invoice, poderão ser realizados nas moedas locais da China e Brasil, o que diminui a exposição à variação de câmbio de moedas internacionais, como o dólar.

Espera-se que essa medida reduza custos, promova um comércio bilateral ainda maior e facilite investimentos. As condições comerciais negociadas e as suas respectivas moedas partindo de uma negociação entre o comprador e o vendedor dos bens e serviços.

A China é o maior parceiro comercial do Brasil, com um recorde de US$150,5 bilhões em comércio bilateral no ano passado (2022). O acordo é similar aos que a China já tem com outros países, como Rússia e Paquistão. As transações serão executadas pelo Industrial and Commercial Bank of China e pelo Bank of Communications BBM.

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