Tecnologia fotovoltaica: conheça as principais inovações do setor
No setor solar, a tecnologia fotovoltaica cada dia mais se expande para que sejam atingidos ótimos resultados de captação da energia.
Entre as inovações desenvolvidas, existem algumas que já são conhecidas pelos players do setor, como os módulos monofaciais e bifaciais, e se diferenciam em:
- Modo e local de uso – residencial ou em usinas;
- Eficiência energética;
- Potência total;
No artigo de hoje, trataremos de algumas tecnologias fotovoltaicas que ainda são motivos de dúvidas para a construção de projetos e plantas de energia solar.
Você vai entender mais sobre:
- Quais as principais tecnologias inovadoras do setor solar?
- Qual o principal uso do módulo bifacil e monofacial?
- O que são os painéis P-type? E os N-type?
- Qual é a principal diferença entre os painéis P-type e N-type?
- Por que utilizar o N-type ao invés do P-type?
- REIDI para Geração Distribuída: como funciona?
- Ex-tarifário para Módulos e Inversores
- Conclusão
Boa leitura!
Quais as principais tecnologias inovadoras do setor solar?
No campo da energia solar, a escolha entre módulos bifaciais e monofaciais é crucial para a eficiência dos sistemas de geração.
Enquanto os módulos monofaciais são utilizados em residências devido à limitação de captação, os módulos bifaciais desempenham um papel central em Usinas Fotovoltaicas, maximizando a eficiência ao captar luz refletida.
Além disso, os tipos de painéis P-type e N-type desempenham papéis distintos na composição de células solares, cada um com características únicas que influenciam sua eficiência e desempenho.
Qual o principal uso do módulo bifacil e monofacial?
Na instalação de sistemas de geração de energia solar em residências não há a possibilidade de captação na face virada para o telhado onde foi instalado. Por esse motivo, os módulos utilizados são os monofaciais.
Já na instalação de Usinas Fotovoltaicas são utilizados os módulos bifaciais, o que faz com que a luz que reflete no chão ou em águas (no caso de Usinas Flutuantes) seja também captada, tornando a eficiência energética do sistema muito maior.
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O que são os painéis P-type? E os N-type?
Para introduzir o assunto, é necessário saber que os módulos comuns de geração de energia solar são compostos majoritariamente por silício cristalino misturados com outros químicos para gerar a produção de energia.
Qual é a principal diferença entre os painéis P-type e N-type?
A principal diferença entre essas duas tecnologias está no número de elétrons presente no sistema, consequência da sua composição e químicos usados durante a sua produção.
Nos painéis P-type, o composto químico misturado ao silício é o Boro, que possui um elétron a menos que o Silício e torna o painel solar carregado positivamente.
Já nos N-type, utiliza-se o Fósforo ao invés do Boro, que tem um elétron a mais que o Silício e faz com que o painel seja negativamente carregado.
Por que utilizar o N-type ao invés do P-type?
Como dito anteriormente, o Boro é utilizado em painéis com células P-type. No entanto, o Boro é propenso a ser degradado pela luz e seu encontro com o Oxigênio pode causar a célula solar a perder sua pureza.
Tudo isso faz com que esses painéis sejam menos eficientes que os que utilizam células N-type, uma vez que o Fósforo não apresenta nenhuma dessas características que podem diminuir sua eficiência.
Os painéis N-type podem chegar a 25,5% por m² de eficiência no sistema fotovoltaico!
REIDI para Geração Distribuída: como funciona?
Os projetos de Geração Distribuída de Energia são na maioria das vezes habilitados no REIDI e por isso, seus custos podem ser drasticamente reduzidos ao suspender as contribuições de PIS e COFINS incidentes em aquisições ou importações dos equipamentos usados nesses projetos.
Esse incentivo é válido apenas para 5 anos após a habilitação da pessoa jurídica no projeto junto à RFB e a redução pode chegar a 11% do valor total da Planta Fotovoltaica.
Para saber como aderir ao REIDI, você pode conferir o nosso artigo sobre o assunto.
Ex-tarifário para Módulos e Inversores
O regime especial de Ex-Tarifário reduz o Imposto de Importação de mais de 100 equipamentos a 0% ou 2%. No caso dos equipamentos fotovoltaicos, o Ex se enquadra em diversos modelos, o que torna a importação dos itens vantajosa à empresa brasileira.
Vale lembrar que os inversores são classificados nas NCMs 8504.40.90, enquanto os módulos classificam-se na 8541.43.00.
Nós da WM estamos sempre atentos às novas portarias e checamos as possibilidade dos equipamentos fotovoltaicos serem enquadrados no regime de acordo com sua correta classificação fiscal.
Conclusão
A diversificação tecnológica na indústria de energia solar oferece oportunidades de maximizar a eficiência e reduzir os custos em sistemas de geração distribuída e em larga escala.
A escolha entre módulos bifaciais e monofaciais, sejam eles painéis P-type e N-type, não apenas influencia a capacidade de captação de energia, mas também afeta a durabilidade e a eficácia a longo prazo.
Além disso, a compreensão das vantagens oferecidas pelo REIDI e pelo regime Ex-tarifário destaca a importância de se manter atualizado com os incentivos governamentais para impulsionar o crescimento da energia solar no Brasil.
A indústria está em constante evolução e a WM permanece atenta a essas mudanças para estar bem posicionada e liderar a transição para um futuro mais sustentável.
Quer saber mais como a WM ajuda empresas a concretizar seus projetos de energia solar com redução de custos? Entre em contato conosco!