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Como a Reforma Tributária Impactará o Comércio Exterior Capixaba?

Podcast WM Cast sobre os impactos da reforma tributária no comércio exterior e economia capixaba.

O impacto da Reforma Tributária no comércio exterior e na economia do Espírito Santo é um tema que está no centro das preocupações de importadores e exportadores. 

Para discutir o assunto, convidamos o presidente do Sindicato do Comércio de Exportação e Importação do Estado do Espírito Santo (Sindiex), Sidemar Acosta, ao WM Cast.

Segundo Sidemar, a preocupação com o futuro dos incentivos é muito clara, mas também há otimismo em relação à capacidade do estado de se reinventar. “O capixaba se reinventa a todo momento, e tenho certeza de que conseguiremos reinventar nosso negócio para manter a economia forte”, destacou Sidemar Acosta.

Como ficam os incentivos após 2032?

Uma das grandes preocupações é a continuidade dos incentivos fiscais após 2032, data limite estabelecida pela Reforma Tributária. 

Embora a reforma aponte para o fim desses incentivos, o Sindiex tem atuado para garantir que outras formas de apoio ao comércio exterior possam surgir, para evitar uma queda significativa da atividade econômica.

Sidemar também fez uma linha do tempo dos benefícios fiscais do Espírito Santo, lembrando da luta pela convalidação dos incentivos, em 2017, as leis sancionadas em seguida e a extensão desses benefícios até 2032. 

Ações futuras

Para garantir que o Espírito Santo continue sendo referência, o Sindiex criou Comitês de Trabalho para discutir o comércio exterior do futuro. “Precisamos de ideias inovadoras para continuar incentivando a atividade econômica”, comentou Sidemar Acosta.

Segundo ele, o objetivo é aproveitar os investimentos em plataformas logísticas, as ferramentas modernas e as excelentes práticas de mercado do Espírito Santo para que a economia capixaba se mantenha em destaque.

O Sindiex também busca estar envolvido em todos os projetos de lei que surgirem após a aprovação da reforma, para que o setor não seja prejudicado.

Economia capixaba: diferenciais e futuro

O Espírito Santo se destaca pelo ambiente de negócios, que demonstra uma facilidade de interlocução com os órgãos intervenientes. Essa relação contribui para a resolução de eventuais problemas do setor.

“Hoje, nós temos no Espírito Santo uma retroárea alfandegada que é uma das maiores do Brasil e da América, que está disponível para servir ao comércio internacional, que outros estados não têm. Podemos dizer que o estado continuará sendo uma alternativa para o Brasil para escoar carga”, declarou Acosta.

Amanda Verjovsky, Diretora de Novos Negócios da WM Trading, e Sidemar também falaram sobre a relevância do Espírito Santo como um dos principais hubs logísticos do Brasil, graças à sua infraestrutura portuária moderna e um ambiente de negócios favorável.

O estado conta com tecnologia de ponta, governança estruturada e centros de distribuição qualificados, que consolidam a sua competitividade no comércio exterior.

Que tal assistir ao episódio para entender mais sobre o futuro do comércio exterior e como a Reforma impactará suas operações? Confira o episódio completo.